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Neste artigo busca-se refletir sobre a relação entre sustentabilidade e responsabilidade social nas ações das empresas e sua influência na área de Recursos Humanos. Num primeiro momento, iremos diferenciar cada termo, ou seja, há grandes diferenças entre sustentabilidade e responsabilidade social, sendo assim, podemos de imediato dizer que responsabilidade social é um dos pilares da sustentabilidade.
É muito comum que as empresas brasileiras agreguem os projetos de responsabilidade social na área de Recursos Humanos, ou seja, trabalho voluntário, questões como saúde, segurança e condições de trabalho são ações sustentáveis voltadas para a integração entre recursos humanos e responsabilidade social.
O termo sustentabilidade tem-se tornado tema-chave de discussões em qualquer parte do mundo, ou seja, esta palavra nunca esteve tão na moda como atualmente. São as atitudes sustentáveis concretas que fazem a total diferença, pois proporcionam mudanças relevantes em prol da qualidade de vida e propiciam iniciativas para diminuição da poluição que assola os mares e rios, bem como outras fontes naturais do planeta.
Em contrapartida a responsabilidade social pode significar uma visão empreendedora nas empresas, voltada mais especificamente para os aspectos do entorno social do qual a empresa está inserida, assim como a busca constante em atingir um desenvolvimento sustentável e com qualidade de vida, sem deixar de lado a preocupação com a geração de lucro e vantagem competitiva no mercado atual.
As organizações atuais são consideradas agentes transformadores que exercem elevada influência nos recursos humanos, na sociedade e no meio ambiente, possuindo também recursos financeiros, tecnológicos e económicos que contribuem para o sucesso organizacional. Diante disto, procuram colaborar de alguma forma para o fortalecimento destas áreas, com posturas éticas, transparencia e justiça social.
A sustentabilidade corporativa está baseada em três aspectos básicos: o ambiental, o econômico e o social. O primeiro aspecto diz respeito ao uso racional dos recursos naturais e da maximização dos impactos ambientais positivos no ciclo de vida dos produtos, desde a extração da matéria-prima até a sua utilização final. Ou seja, cabe à empresa preocupar-se também com os impactos ambientais positivos e negativos da sua atividade produtiva, tentando elevar sua credibilidade e minimizar os possíveis impactos sociais e ambientais causados.
Quanto ao aspecto econômico, o mesmo trata da sustentabilidade dos negócios das empresas, que devem buscar constantemente a lucratividade e a remuneração do capital. Quanto ao terceiro aspecto, são levadas em consideração as políticas de responsabilidade social e sua utilização formal no ambiente corporativo.
Essa tríade serve como caminho para os gestores das organizações, propiciando a interação com o meio ambiente, visando garantir o acesso das futuras gerações aos recursos naturais e com o mercado, para preservar a competitividade e continuidade da organização; e também com seus colaboradores, levando em conta a responsabilidade social.
Surge a necessidade de um pensar diferenciado da área de Recursos Humanos das organizações, estruturando-se de modo a atender as emergentes estratégias de sustentabilidade das empresas. Ou seja, certificações e ferramentas não são os únicos instrumentos que fazem com que a responsabilidade social e a área de recursos humanos atuem de forma integrada.
Nesse sentido, observa-se que projetos realizados em conjunto com foco no trabalho voluntário, treinamentos sobre sustentabilidade e qualidade de vida são elementos que favorecem a prática social e contribuem para a sobrevivência das organizações.
Desse modo, seja atuando de forma independente ou respondendo a outras demandas, a sustentabilidade possui papel fundamental na transformação das organizações do futuro, e aliada aos Recursos Humanos, buscar melhorar as relações de trabalho, o cotidiano dos colaboradores, o clima organizacional, e principalmente, orientar e capacitar os colaboradores para uma atuação mais sustentável não apenas no ambiente corporativo, mas também no seu cotidiano.
Vale ressaltar que organizações socialmente responsáveis e que praticam ações sustentáveis possuem maior longevidade no mercado e por sua vez conseguem selecionar e reter seus talentos de forma mais natural e efetiva.
Outro elemento que merece destaque é que a realização de programas de responsabilidade social devem estar inseridos nos propósitos estabelecidos pela organização, devendo estar incutidos de forma clara na missão, visão e valores divulgados, bem como estar diretamente associada à cultura organizacional, visando uma mudança de atitude e de postura organizacional.
Finalizo o presente artigo com a seguinte frase do ilustre "empresário social", Oded Grajew: “A prática demonstra que um programa de responsabilidade social só traz resultados positivos para a sociedade e para a empresa se for realizado de forma autêntica. É necessário que a empresa tenha a cultura da responsabilidade social incorporada à sua visão de negócio.”
Referências:
ASHLEY, Patrícia Almeida (coord.). Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2003.
KRAMER, M. E. P. TINOCO, J. E. P. Contabilidade e gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2004.
MOURA, R. A. Ética no Meio Ambiente do Trabalho. Editora Juarez de Oliveira, São Paulo: 2004. 176p.
Mini-currículo:
DAL`COL, Simoni Casagrande. Pós-graduada em Gestão de Pessoas e Logística, professora Assistente do Departamento de Ciências Contábeis e Administração da Faculdade de Aracruz-FAACZ (Espírito Santo).
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